O Comitê Olímpico Internacional (COI) acusou Moscou, ontem, de ter violado a trégua olímpica ao invadir a Ucrânia e anunciou sua disposição de oferecer assistência humanitária aos atletas ucranianos afetados pelo conflito armado. "O COI condena firmemente a violação da trégua olímpica por parte do governo russo", afirmou em comunicado.
Ao mesmo tempo, o Comitê indicou que os 193 componentes da ONU adotaram uma resolução, em 2 de dezembro, que pede o respeito à trégua para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Pequim 2022, desde sete dias após o início até sete dias depois do encerramento das disputas na China.
"O presidente do COI, Thomas Bach, reitera hoje seu pedido de paz lançado nos discursos proferidos nas cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos", prosseguiu. O Comitê também expressou sua "profunda preocupação com a segurança da comunidade olímpica na Ucrânia".
A organização estabeleceu um grupo de trabalho encarregado de acompanhar de perto a situação e de coordenar, na medida do possível, a assistência humanitária aos membros da comunidade olímpica na Ucrânia. Nas últimas edições dos Jogos (Tóquio-2020 e Pequim-2022), os atletas da Rússia não competiram sob as cores de sua bandeira por problemas sucessivos envolvendo doping em competidores. Com isso, eles participaram sob a alcunha do Comitê Olímpico Russo.