Os impactos da invasão russa à Ucrânia também afetam o mundo do esporte. A tensão coloca em xeque o palco da final da Liga dos Campeões, marcada para 28 de maio, em São Petersburgo, na Rússia. Diante do cenário de guerra, a Uefa convocou uma reunião emergencial para discutir se manterá ou mudará a sede da decisão continental.
Apesar de São Petersburgo estar a mais de 1.500 km de distância da capital ucraniana Kiev, há temores por conflitos na região. Os representantes das federações que compõe a entidade máxima do Velho Continente se reunirão na sexta-feira (25/2) para "avaliar a situação e tomar todas as decisões necessárias".
Além da discussão nos bastidores do futebol europeu, há pressão política para que medidas sejam tomadas. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, declarou ser inaceitável que a final da Liga dos Campeões ainda prevista para acontecer em terras russas.
Por atacar a soberania ucraniana, a Rússia deve sofrer de sanções políticas e econômicas, fazendo com que torcedores de outros países, possivelmente, pudessem ser proibidos de entrar no país para acompanhar a decisão da Liga dos Campeões em 28 de maio, como uma espécie de retaliação.
Esta seria a segunda vez que São Petersburgo deixaria de ser palco da decisão do maior torneio de clubes do mundo. Na temporada 2020/21, a cidade foi impedida de receber a final inglesa entre Manchester City e Chelsea, por conta da pandemia de covid-19. A final que terminou com o título dos Blues acabou sendo levada para Porto, em Portugal.
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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