Abel Ferreira prometera em novembro de 2020 que não tinha atravessado o Oceano Atlântico à toa, para "passar férias". A promessa já havia sido cumprida em sua primeira temporada, com dois títulos. Agora, com a segunda conquista da Libertadores em sequência, o jovem treinador português fincou seu nome na galeria dos maiores técnicos do Palmeiras na história. O título coroa uma jornada atribulada e com mais problemas do que o treinador gostaria. Ele gosta de dizer que 24 horas é tempo suficiente para comemorar ou lamentar. Desta vez, com o seu segundo troféu continental, deve ignorar esse pensamento.
Abel Ferreira é o segundo técnico mais longevo do futebol brasileiro. Só está atrás de Maurício Barbieri, comandante do Red Bull Bragantino desde setembro de 2020.
O suspense, agora, é sobre a permanência dele no cargo. Ontem, o treinador foi enigmático. Prometeu lançar um livro em janeiro e agradeceu muito ao Brasil pela oportunidade. "Estou tranquilo, calmo, em paz comigo, sensação de dever cumprido. Já disse que a forma como vivemos o futebol é muito intensa, como se joga no Brasil é muito intensa, a forma como se joga não dá saúde a ninguém. Vou ter que refletir muito o que quero para mim para o presente e para o futuro", disse ele, à ESPN.
Autor do primeiro gol, Raphael Veiga não escondeu a emoção. "Sensação única, inexplicável. Eu que estive do outro lado, da torcida, agora estou aqui, ajudando o time em campo. Eu não sei explicar essa sensação", disse ele, ainda no gramado, ao SBT.
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