Por meio de reunião realizada nesta sexta-feira (17/9), o Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu o retorno do público aos estádios da Série B. A decisão vale a partir da 25ª rodada, em cidades que permitem a liberação de torcedores nas arenas. Dos 20 clubes representados, 14 votaram a favor, enquanto seis se mostraram contra a medida.
O acordo entre os clubes e a Confederação Brasileira de Futebol prevê que as autoridades locais devem estipular o percentual máximo de torcedores nos estádios. Logo, o primeiro jogo a ser contemplado pela decisão pode ser o duelo deste sábado (18/9), entre Goiás e Brasil de Pelotas, às 19h, em Goiânia.
Outro jogo que pode receber público é o clássico nacional entre Vasco e Cruzeiro, que acontece neste domingo (19/9), às 16h, em São Januário. A equipe cruzmaltina recebeu nesta sexta-feira (17/9) autorização da prefeitura do Rio para jogar diante do seu torcedor.
Apesar da decisão pelo Conselho Técnico, Cruzeiro, Goiás e Confiança já haviam recebido uma liminar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para contar com seus torcedores sob seus domínios. O time mineiro chegou a jogar duas partidas com público pagante em Sete Lagoas.
O último Conselho Técnico da CBF, realizado em 8 de setembro, ficou definido que o retorno do público aconteceria quando pelo menos 80% das cidades dos times na competição tivessem as liberações das autoridades sanitárias.
Reunião para retorno do público na Série A
O Conselho Técnico da CBF com os 20 clubes da Série A do Brasileiro está previsto para 28 de setembro. Os cinco clubes de São Paulo, por exemplo, são contrários ao retorno do público no país.
Recentemente, o Flamengo foi alvo de polêmica após receber uma liminar do STJD que o permitia contar com torcida nos jogos como mandante no Maracanã. A medida desagradou os demais clubes da elite nacional, que ameaçaram não entrar em campo na rodada deste fim de semana. No entanto, na madrugada da última quinta-feira (16/9), a própria corte voltou atrás na decisão.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima