Mais um capítulo de uma das maiores rivalidades do Brasil será escrito na noite deste sábado (25/9), quando o Corinthians recebe o Palmeiras, na Neo Química Arena, às 19h. O confronto pela 22ª rodada do Brasileirão tem um peso ainda maior para o técnico alvinegro Sylvinho. Criticado pela torcida, o comandante vê a pressão no cargo aumentar cada vez mais. A história recente mostra que o derby em Itaquera costuma ser decisivo para os técnicos corintianos que chegam pressionados.
Há quem diga que clássico é um campeonato à parte. No Corinthians, isso é tido como verdade, ainda mais diante do Palmeiras. Nos últimos cinco anos, três técnicos deixaram o cargo após resultados negativos em casa contra o arquirrival. Em 2016, Cristóvão Borges; Tiago Nunes, em 2020; e Vagner Mancini, em maio de 2021. Sylvinho quer afastar esse fantasma.
Muito da cobrança sobre ele se dá pela sequência de três jogos sem vitórias, ainda mais com a chegada de reforços de peso, como Giuliano, Renato Augusto, Roger Guedes e Willian. A equipe do Parque São Jorge vem de três empates consecutivos diante de Juventude, Atlético-GO e América-MG, todos por 1 x 1, dois deles como mandante.
O “fator casa” é outro aspecto que pesa contra o comandante alvinegro. Jogando em Itaquera, sob comando de Sylvinho, o Corinthians conquistou apenas 10 dos 33 pontos disputados na atual temporada. As únicas vitórias foram sobre Sport e Ceará, enquanto os empates foram diante do São Paulo, Internacional, Juventude e América-MG. Já os tropeços aconteceram contra Flamengo, Atlético-MG, Bragantino e Atlético-GO — duas vezes, pela Copa do Brasil e Brasileirão.
Os números colocam Sylvinho como o treinador com o menor aproveitamento na Neo Química Arena: 30,3%. Para reverter o cenário, técnico e time precisarão realizar um feito inédito na atual temporada: vencer um clássico diante dos rivais paulistas. Nos últimos quatro jogos, foram três empates (dois contra São Paulo e um diante do Palmeiras) e uma derrota.
Ranking de aproveitamento de treinadores alvinegros em Itaquera
1 - Tite: 83,01%
2 - Mano Menezes: 75,92%
3 - Cristóvão Borges: 66,66%
Fábio Carille: 66,66%
Oswaldo de Oliveira:- 66,66%
6 - Osmar Loss: 61,90%
7 - Coelho - 57,14%
8 - Jair Ventura: 55,55%
Tiago Nunes: 55,55%
10 - Vagner Mancini: 54,54%
11 - Sylvinho: 30,3%
*Estagiário sob supervisão de Danilo Queiroz
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