Judô

Os novos desafios dos judocas brasileiros no tatame de Budokan

Rafael Buzacarini e Mayra Aguiar são os encarregados de representar o Brasil no sexto de disputas por medalhas individuais no Salão das Artes Marciais de Tóquio

Na terra do sol nascente, depois da eliminação precoce de Rafael Macedo e a polêmica desclassificação de Maria Portela, novas oportunidades olímpicas surgem para o Brasil no sexto dia de disputas individuais do judô. Nesta quarta-feira (28/7), a partir das 23h, Rafael Buzacarini, pela categoria até 100kg, e Mayra Aguiar, até 78kg, sobem ao lendário tatame do Nippon Budokan de olho na possibilidade recolocar a bandeira verde-amarela entre as principais da modalidade nos Jogos de Tóquio.

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Rafael Buzacarini, número 17 do ranking mundial, desembarcou no Japão para sua segunda participação em Jogos Olímpicos. A estreia foi na Rio 2016. O brasileiro chega com expectativa de poder levar o Brasil às finais da categoria até 100kg. Para isso, o paulista de Barra Bonita precisa superar o belga Toma Nikiforov, 16º do mundo pela Federação Internacional de Judô (IJF). Os dois judocas estiveram frente a frente em apenas uma oportunidade, quando lutaram pelo Grand Prinx da Antalya, em 2019. O brasileiro levou a melhor e espera repetir o resultado, agora, pelas Olimpíadas.

A poucas horas da estreia em Tóquio, Rafael fez um post no Instagram e contou que está pronto para o desafio. “Chegou o momento me preparei intensamente para esse dia. Agradeço a Deus sempre estou pronto. A máxima intenção segundo por segundo estamos juntos luta por luta”, escreveu.

Mayra começa a disputa entre as 16 melhores

As chances de chegar às finais com Mayra Aguiar são ainda maiores, pois a brasileira é cabeça de chave e inicia sua trajetória direto no round entre as 16 melhores judocas. A adversária de Mayra sai do confronto entre a mongol Munkhtsetseg Otgon e a israelense Inbar Lanir. Atual número oito do mundo, a gaúcha de 29 anos chega confiante para as disputas em Budokan, levando em consideração a vasta experiência Olímpica e com medalhas de bronze em Londres 2012 e na Rio 2016.

Em 2020, antes da disputa das Olimpíadas, a judoca brasileira passou por uma cirurgia no joelho esquerdo, que chegou a ameaçar a sua participação em Tóquio. Felizmente, a bicampeã mundial se recuperou e segue como uma das principais esperanças brasileiras para a conquista da medalha de ouro no tatame do lendário Nippon Budokan.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

 

Quadro de medalhas | Tóquio 2020
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