TÓQUIO 2020

‘Orgulho da OMS’, Lucão joga de máscara para proteger filho e colegas

Atleta voltou aos treinos, em novembro de 2020, decidido a manter uma proteção a mais, mesmo não sendo obrigado a utilizar o acessório

Quem assistiu a algum dos jogos da Seleção Brasileira de vôlei masculino nos Jogos de Tóquio 2020 percebeu que o titular ‘mão de ferro’ Lucas Saatkamp, o Lucão, sempre faz uso da máscara facial contra a covid-19, mesmo sendo dispensável na hora da partida. A atitude, que rendeu elogios ao atleta nas redes sociais, foi tomada por ele para proteger o filho e os colegas.

Desde o retorno às quadras, em novembro de 2020, após o período de suspensão das competições com o início da pandemia, Lucão decidiu usar o acessório. Na época, ele disputava o Campeonato Paulista na Superliga Masculina, pelo Taubaté, e explicou, em entrevista, que utiliza a máscara para “minimizar a chance de contrair a doença”, e que eram “muitas pessoas para ficar de olho”.

Na ocasião, ele também disse que a medida era a chance de proteger o filho, Théo, de 4 anos, que na época apresentava sintomas de febre quinzenalmente, um quadro de bronquite e problemas na garganta.

Em Tóquio, ele diz que a máscara continua sendo necessária para proteger os colegas e o próprio desempenho físico. “Fiquei me dedicando, treinando, pra chegar bem, pra estar bem na Superliga, depois chegar bem na seleção brasileira e tentar não contrair o vírus, porque eu sabia que pegando o vírus eu teria que ficar muito tempo em isolamento. E isso ia fazer com que eu perdesse toda a parte de física que eu me dediquei durante todo esse tempo que fiquei parado na pandemia", afirmou ao G1.

Agora, ele diz que não vê diferença em treinar sem a máscara ou com o acessório e que continuará a usar para “proteger os colegar e evitar que pegue o vírus de novo”. O atleta foi infectado em 2020, mas não desenvolveu sintomas graves do vírus.

 

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