CBF

Afastado, Rogério Caboclo recorre ao STJD para retornar ao comando da CBF

Um dia depois da apresentação de sua defesa diante dos casos de assédio moral e sexual, o cartola e seus advogados se reuniram com membros do tribunal para a revogação de seu afastamento da presidência da entidade máxima do futebol brasileiro

Victor Parrini*
postado em 08/07/2021 17:20
 (crédito: Mauro Pimentel/AFP - 17/5/19)
(crédito: Mauro Pimentel/AFP - 17/5/19)

A defesa do presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com um pedido para que o afastamento por denúncias de assédio moral e sexual contra uma funcionária da entidade seja revogado. Inicialmente, o cartola ficaria 30 dias longe da cadeira, mas a Comissão de Ética da confederação prorrogou a decisão por mais 60 dias.

Nesta quinta-feira (8/7), um dia depois de entregar a sua defesa do caso à Comissão de Ética, Caboclo e sua defesa estiveram em uma audiência junto ao presidente do STJD, Otávio Noronha, vice-presidente administrativo, Felipe Bevilacqua, e pelos auditores, Mauro Marcelo e Maurício Neves. Ainda não há resposta do tribunal esportivo, porém, a expectativa é que a decisão saia nos próximos dias.

Em nota, a assessoria de imprensa de Rogério Caboclo, a defesa alega ao STJD que não há fundamento legal e estatutário para o afastamento de Rogério Caboclo da presidência. Os advogados informaram que existem vícios e nulidades na condução do processo pela Comissão de ética. “A defesa do presidente da CBF solicita o seu imediato retorno ao comando da entidade máxima do futebol brasileiro”, diz trecho do posicionamento.

Confira na íntegra a nota da assessoria de Rogério Caboclo:

Os advogados do presidente da CBF, Rogério Caboclo, protocolaram, na quarta-feira (7/7), um mandado de garantia no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) contra a decisão do Conselho de Ética da entidade pelo seu afastamento do cargo.

O documento da defesa do presidente da CBF aponta vícios e nulidades na condução do processo pela Comissão de Ética, entre os quais a sua total falta de fundamento estatutário e legal para o afastamento. A defesa do presidente da CBF solicita o seu imediato retorno ao comando da entidade máxima do futebol brasileiro.

O presidente Rogério Caboclo só apresentou sua defesa na Comissão de Ética da entidade ontem tendo comprovado que não cometeu nenhum tipo de assédio.

Os advogados de Caboclo solicitaram uma audiência com o Presidente do STJD para tratar do processo protocolado ontem e foram atendidos nesta quinta-feira (8/7). Os defensores se fizeram acompanhar da própria parte, o presidente Rogério Caboclo.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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