A Conmebol se manifestou na manhã desta segunda-feira (21/6) sobre a prisão de um segurança da delegação do Uruguai na Copa América suspeito de importunação e assédio sexual contra uma funcionária da entidade máxima do futebol sul-americano em um hotel, em Cuiabá, uma das quatro cidades sede da competição continental.
O boletim de ocorrência da Polícia Militar registrado por uma mulher de 46 anos aponta que o suspeito tem 45. O segurança teria pedido beijo e oferecido notas em dólares. Às autoridades, ele negou o assédio à funcionária e alegou que estavam apenas conversando sobre a família.
Em nota, a Associação Uruguai de Futebol (AUF) comunicou o desligamento do colaborador "como consequência de ter sido denunciado por um suposto comportamento repudiável e inaceitável" e iniciará investigação administrativa no retorno a Montevidéu.
A Conmebol também se posicionou em nota: “Em vista de uma alegação de assédio sexual contra um membro de uma delegação participante da Copa América, a Conmebol permanece atenta às resoluções que emanam das autoridades judiciais ou administrativas que lidam com a denúncia e acatará pontualmente o que quer que seja que elas decidam. A Conmebol rejeita e condena firmemente qualquer forma de assédio sexual e continuará a trabalhar por um futebol livre de discriminação, violência e assédio e em favor do esporte como instrumento para o desenvolvimento e o crescimento dos indivíduos e das sociedades”, diz o texto.
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