A final do Candangão, amanhã, entre Brasiliense e Ceilândia, às 15h, no Mané Garrincha, pode representar um upgrade no currículo dos técnicos protagonistas da decisão. Vilson Tadei ou Adelson de Almeida podem entrar para a história como primeiro técnico a conquistar três títulos no Campeonato do DF na era considerada profissional, ou seja, desde 1976.
Vilson Tadei é bicampeão. O comandante do Jacaré levou o arquirrival aos títulos de 2019 e 2020. Depois de conquistar a Copa Verde 2020, o título Candango pode ser o segundo segundo troféu dele em pouco mais de cinco meses de Brasiliense.
“Ganhar títulos é sempre importante. Ninguém chega numa final por chegar, é por méritos”, diz Vilston Tadei, um dos técnicos candidatos a Rei do Candangão.
Protagonista da melhor campanha deste ano, o Brasiliense tem uma equipe compacta. Toma poucos gols . Apenas sete nesta edição. Na frente, é letal. O ataque comandado por Zé Love, artilheiro com 11 gols, é o mais efetivo, com 41 tentos a favor.
Do outro lado, Adelson de Almeida comanda o Ceilândia na campanha que pode encerrar um jejum: o Ceilândia não é campeão há nove anos. “As nossas chances são pequenas, mas existem. Em uma decisão, muita coisa pode acontecer”, ressaltou Adelson.
Nos dois título do Gato (2010 e 2012), Adelson era o treinador. Agora, assim como Vilson Tadei, pode alcançar o tri. Contudo, ele mantém o foco no time. “Nem penso nessa questão de tricampeonato. Quero dar suporte aos atletas para que eles possam fazer uma excelente final”, afirma.
O Brasiliense está a um jogo de ser campeão invicto, mas Adelson aposta na força do ataque para tentar surpreender. O Gato tem o segundo melhor ataque. São 28 gols em 15 rodadas. Na frente, o destaque é o atacante Gabriel Pedra, com seis gols. “O nosso trunfo é a força do conjunto. Não temos destaques individuais, mas a gente vai se superando”, concluiu.
* Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima