Olimpíada

COI assina parceria para vacinar atletas dos Jogos

A pouco menos de dois meses para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram, ontem, que alcançaram um acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para fornecer vacinas contra a covid-19 aos atletas e membros das delegações participantes do evento no Japão.

As empresas anunciaram que devem estabelecer uma “coordenação com os comitês olímpicos nacionais em todo o mundo” e as primeiras entregas de vacinas começarão no fim deste mês. O COI não tornou a vacinação obrigatória, mas a inbdica a todos os participantes dos Jogos.

A vacina desenvolvida e produzida pela Pfizer-BioNTech se tornou o pilar central da estratégia da União Europeia para combater a pandemia do novo coronavírus. Em nota, os dois laboratórios afirmaram que o objetivo do memorando de entendimento assinado pelo COI é que “as delegações participantes recebam a segunda dose antes da chegada em Tóquio”.

Essas doses serão adicionadas a entregas planejadas como parte de pedidos feitos por governos nacionais ou pela iniciativa internacional Covax.

Na nota, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, destacou que a distribuição de vacinas “é mais um instrumento na caixa de ferramentas de medidas que ajudará a fazer dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020 um evento seguro”.

A Olimpíada receberá cerca de 11 mil atletas, embora um número considerável desse total já tenha recebido pelo menos uma dose de uma das vacinas.

A nota dos dois laboratórios faz menção às “delegações”, sugerindo um grupo importante de pessoas além dos atletas, (treinadores, oficiais de logística, auxiliares).