Tigres, México e Concacaf têm um encontro com a história, hoje, no Catar. O time 'Felino' buscará fechar com chave de ouro uma trajetória épica em sua primeira participação no Mundial de Clubes, vencendo na final o todo poderoso Bayern de Munique, que está perto de conquistar 100% dos títulos que disputou.
Depois de ter eliminado o campeão asiático, o sul-coreano Ulsan Hyundai nas quartas de final, por 2 x 1, e de surpreender o Palmeiras nas semifinais (1 x 0), os jogadores comandados por Ricardo “Tuca” Ferretti enfrentam, na finalíssima, o gigante bávaro com pouco a perder e muito a ganhar: ser o primeiro time do México e da Concacaf a se sagrar campeão mundial.
“Estamos muito contentes, felizes, com muito entusiasmo, com muita motivação também, porque acho que vamos viver algo único, algo incrível para nós, como clube, como confederação, como país, como seres humanos, como jogadores de futebol”, disse Javier Aquino, atacante mexicano com passagem pela Liga espanhola, sobre a final que terá início às 15h, no estádio Cidade da Educação, em Al Rayyan.
“Vamos dar tudo de nós, lutar, aproveitar ao máximo, para tentar colocar o nome do Tigres e do México no patamar mais alto possível”, acrescentou.
Em caso de vitória, o time de San Nicolás de los Garza encerraria uma série de sete edições do Mundial de Clubes conquistadas por times europeus, desde o título do Corinthians em 2012.
Mas o desafio é difícil, diante do Bayern de Munique, que derrotou o campeão africano, o egípcio Al-Ahly, por 2 x 0 nas semifinais, e que tem a motivação de fazer história se conquistar seu sexto título em jogo na temporada 2020. O Bayern, que nos últimos meses faturou a Liga dos Campeões, a Bundesliga, a Copa da Alemanha, a Supercopa da Alemanha e a Supercopa europeia, igualaria a façanha do Barcelona em 2009, quando o clube catalão conquistou tudo.
Para o clube bávaro, seria o segundo título mundial depois do conquistado em 2013. O jogo será um duelo à parte entre o melhor do mundo Lewandoski e Gignac.