O Brasília Vôlei enfrenta o Fluminense, hoje, às 19h30, no último jogo pelo primeiro turno da Superliga Feminina 2020/2021. O duelo, no Ginásio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, terá transmissão do Canal Vôlei Brasil. Em uma temporada completamente atípica devido à pandemia de covid-19, a volta do time candango à elite nacional enfrentou o maior desafio fora das quadras: um surto do novo coronavírus no começo da competição. Atualmente, sem ausências por conta da doença, o grupo brasiliense começa o ano-novo com o foco em se recuperar na segunda metade da competição. Para isso, enfrentará um adversário direto na classificação no primeiro jogo de 2021 do torneio.
À frente apenas do São Caetano na tabela, o Brasília venceu dois dos 10 jogos disputados e soma cinco pontos, na 11ª posição. Ainda assim, São José dos Pinhais, 10º colocado, e o próprio Fluminense, em nono, estão colados na classificação, com seis pontos, cada. O clube carioca, porém, disputou três jogos a menos, pois também teve compromissos adiados após cinco atletas e dois membros da comissão técnica terem testado positivo na segunda quinzena de dezembro. As alterações das datas fazem parte do protocolo da Superliga, que determina que os jogos sejam remarcados, caso uma equipe tenha quatro jogadoras ou duas levantadoras com covid-19.
“É ótimo estar de volta e, principalmente, recuperado e com saúde. Mas, apesar de todas as dificuldades, o time tem crescido na competição e está muito unido e motivado. Espero que façamos um bom jogo”, disse o técnico do Fluminense, Hylmer Dias, que retorna ao comando da equipe depois de duas partidas afastado por causa da covid-19.
Início turbulento
O surto no Brasília Vôlei aconteceu no início da competição, em novembro, e a equipe sofreu para retomar o ritmo após o retorno às quadras. Onze jogadoras e seis profissionais da comissão testaram positivo. Além da preocupação, o elenco teve uma grande perda na parte física. “Tivemos muitas dificuldades com a covid-19, era uma preocupação enorme desde o primeiro caso confirmado no time. Ficamos 10 dias em casa e nosso condicionamento caiu muito”, conta o técnico Rogério Portela. “A doença afeta muito a parte pulmonar, mas, hoje, as meninas se encontram melhor”, completa.
Rogério ressalta estar feliz por todos terem superado a doença, com os familiares também em bom estado de saúde. Neste momento, o objetivo é continuar recuperando a parte física e emocional depois de vir de superar uma situação tão difícil. O time vem de três derrotas e nada melhor do que uma vitória para começar o ano-novo.