ELIMINATÓRIAS

Com Vini Jr. de volta, Tite convoca Seleção

Ainda que sem apresentar surpresas, o técnico Tite voltou a dar chance, ontem, a jogadores que haviam ficado de fora da última convocação da Seleção Brasileira. Para os jogos contra Venezuela e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, o treinador chamou Alisson, Éder Militão, Arthur, Gabriel Jesus e Vinicius Junior.

A seleção vai enfrentar a Venezuela em 13 de novembro, às 21h30, no Morumbi, em São Paulo. Os uruguaios serão os adversários no dia 17, em Montevidéu. O Brasil tem 100% de aproveitamento nas Eliminatórias até agora, com duas vitórias em dois jogos. Goleou a Bolívia por 5 x 0 na estreia, na Neo Química Arena, em São Paulo. E, depois, superou o Peru, por 4 x 2, em Lima.

Em sua última convocação do ano, Tite chamou Éder Militão, na vaga de Felipe; Arthur, no lugar de Bruno Guimarães; e Vinicius Júnior, no posto que foi de Rodrygo, seu colega de Real Madrid, na convocação anterior. O atacante revelado pelo Flamengo ganhou, ainda, afagos do treinador. "Ele é um jogador da abertura, da amplitude, do externo, do um contra um. Ele tem virtudes físicas extraordinárias. Se um carro normal tem cinco marchas, ele tem seis ou sete. O torque, a aceleração, o um contra um dele impressiona", comparou.

Para o gol, Tite voltou a convocar Alisson, descartado dos últimos dois jogos em razão de lesão. Ederson deve ser o reserva imediato. Entre outros jogadores que estavam machucados e haviam perdido a convocação anterior, Gabriel Jesus voltou a ser lembrado. Foram chamados ainda quatro jogadores que atuam no Brasil: Weverton, Gabriel Menino, Rodrigo Caio e Everton Ribeiro. Eles vão perder a 21ª rodada do Brasileirão e, caso Palmeiras e Flamengo avancem na Copa do Brasil, o jogos de ida e volta das quartas de final.

O treinador indicou, ainda, ter uma base já pronta para as Eliminatórias. "É preciso manter um padrão de atuação e um bom nível. A equipe se consolida a partir do momento que ela não oscila demais. Dentro do próprio jogo, o que vai acontecer, e de um jogo para outro", considerou. "Isso gera confiança no atleta, no técnico e em quem assiste. Manter esse desempenho individual e coletivo é nosso grande objetivo, sim", reforçou.