“Servir”. Essa foi a primeira palavra escrita na capa do Correio Braziliense, em 21 de abril de 1960. Data da inauguração da Capital da Esperança e do primeiro jornal produzido na capital. Desde então, os destinos de Brasília e do Correio são traçados pelas mãos de brasilienses nascidos aqui, ou não, que mantêm vivo o espírito de solidariedade. Essa é a vocação de Brasília e dos Diários Associados. Servir.
Neste caderno especial de 61 anos da capital, destacamos a atuação de pessoas comuns, brasilienses como eu e você que, mesmo diante da pandemia, não se acomodam nem ficam insensíveis aos problemas enfrentados pelo semelhante. Como dona Gracilda Maria, de 77 anos, que acorda bem cedo para fazer o café da manhã que será servido a pacientes da Oncologia do Hospital de Base. Por ser grupo de risco, Dona Cilda prepara tudo e entrega ao Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). “É um serviço gratificante”, comemora.
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Conheça também a história de professores da Universidade de Brasília (UnB), que se juntaram aos alunos para desenvolver aplicativo que amplia a rede do bem com doações, equipamentos de proteção a profissionais da área de saúde e até consertam respiradores em hospitais públicos.
Muito além do concreto, Brasília é uma grande família, em que pessoas se conectam em redes de empatia e de acolhimento. Foi assim desde a chegada dos primeiros candangos. Como o poeta Paulo Tovar escreveu:
“Quando não havia Torre,
Lago ou Rodoviária
Que o Eixão era somente
uma forma imaginária”
Brasília já era solidária...