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Banco Central

Boletim Focus: mercado reduz estimativas para inflação e PIB em 2025

A mediana para taxa básica de juros (Selic), por sua vez, ficou estável em 15%. A expectativa é de que haja um novo aumento de 100 pontos-base na próxima reunião do Copom, que acontece nesta quarta-feira (19/2)

Economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para inflação, dólar e crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo os dados do último Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (17/2) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 passou de 5,68% para 5,66%.

A projeção para inflação no próximo ano subiu de 4,40% para 4,48%. Já para 2027, ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa subiu de 3,75% para 3,78%. Mesmo com a revisão, a inflação ainda permanece longe do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%.

O Brasil já ultrapassou o teto da meta de inflação em 2024, que acumulou alta de 4,83%. Em carta enviada pelo BC ao Ministério da Fazenda, a autoridade monetária atribuiu o estouro da meta ao forte crescimento da economia, à desvalorização do real e a fatores climáticos.

PIB 

A mediana das projeções para o produto interno bruto (PIB) em 2025 caiu de 2,01% para 1,99%, assim como para 2026, que passou de 1,70% para 1,60%. As projeções para 2027 e 2028 permaneceram inalteradas, ambas em 2%.

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Dólar 

Em relação ao câmbio, a expectativa para o dólar em 2025 também foi reduzida, caindo de R$ 5,99 para R$ 5,98. Para 2026, a estimativa continuou em R$ 6. A projeção para 2027 segue em R$ 5,90, assim como para 2028.

Selic 

A mediana para taxa básica de juros (Selic) ficou estável em 15% neste ano. Atualmente, a taxa está em 13,25%, valor fixado após a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em janeiro. 

A expectativa é de que haja um novo aumento de 100 pontos-base na próxima reunião, que acontece nesta quarta-feira (19). Para o fim de 2026, a projeção foi mantida em 12,50% ao ano e, para 2027, em 10,50%. Para 2028, a estimativa está em 10%.

 

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