As fraudes e golpes financeiros geraram um prejuízo de R$ 10,1 bilhões ao setor bancário brasileiro em 2024. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), houve uma alta de 17% em comparação ao ano anterior, quando as perdas somaram R$ 8,6 bilhões.
O levantamento foi apresentado pelo presidente da Febraban, Isaac Sidney, durante o 2º Congresso de Prevenção e Repressão a Fraudes, Segurança Cibernética e Bancária da federação, nesta terça-feira (11/3), em São Paulo.
Os dados são referentes ao rombo no setor bancário, que também recai sobre os clientes. De acordo com o executivo, a maior parte do prejuízo fica concentrada em fraudes de cartão de crédito, cujas perdas somaram R$ 10 bilhões nos últimos dois anos.
Os golpes visando o Pix também seguem tendência de alta, houve um crescimento de 43% no volume de transações fraudulentas por meio de pagamento instantâneo. Os prejuízos acumulados foram de R$ 2,7 bilhões.
Em discurso na abertura do evento, Sidney destacou o desafio para conter as fraudes, que detêm uma engenharia cada vez mais sofisticada por parte dos criminosos. “Os aplicativos bancários permanecem inviolados, e as fraudes ocorrem principalmente por meio de técnicas de engenharia social, nas quais criminosos induzem as vítimas a fornecerem informações sigilosas”, afirmou.
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Foram apontados alguns dos golpes mais comuns, como o da falsa central, técnicas de phishing (pescaria digital), o falso boleto e a troca de cartão. Diante do avanço da criminalidade digital, o executivo afirmou que os bancos intensificaram os investimentos em segurança. Em 2023, as instituições financeiras destinaram aproximadamente R$ 5 bilhões para prevenir fraudes e crimes cibernéticos.
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