SAÚDE

Preço máximo de remédios tem alta estimada de até 5%

Custos definidos anualmente pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos sobem nesta segunda, mas pode demorar até chegar aos consumidores

Medicamentos podem aumentar de preço após oficialização de reajuste -  (crédito: Christine Sandu/Unsplash)
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Medicamentos podem aumentar de preço após oficialização de reajuste - (crédito: Christine Sandu/Unsplash)

A partir da próxima segunda-feira (31/3), o preço dos medicamentos poderão ter um reajuste estimado em até 5,06 %, segundo cálculos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).

O índice depende da confirmação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) na próxima semana para ser de fato oficializado. O valor, que é estabelecido anualmente pela CMED – composta por membros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) –, define um teto de aumento para todo o setor farmacêutico. 

Os reajustes podem ser aplicados pelas farmacêuticas até o percentual máximo definido pela CMED, nunca mais do que o previsto. Entretanto, a estimativa do sindicato é que o preço dos medicamentos acabe abaixo do teto a ser oficializado. Isso se deve a uma série de fatores que o definem, além de que o aumento não é automático. 

Em média, uma elevação de 3,48% é projetada pela entidade, o que pode registrar o menor patamar de aumento desde 2018. A medida passará a valer quando publicada no Diário Oficial da União (DOU), prevista para segunda, data na qual as empresas de medicamentos terão a possibilidade de ajuste nos preços dos produtos. 

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Vale lembrar que, por lei, as farmácias e laboratórios não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED. Conforme a Anvisa, o reajuste anual visa proteger os consumidores de aumentos abusivos e compensar eventuais perdas do setor farmacêutico devido à inflação e aos impactos nos custos de produção.

O Sindusfarma, responsável pelo cálculo da projeção do índice de reajuste da CMED, avalia que o índice poderá impactar negativamente o setor. Presidente executivo da entidade, Nelson Mussolini sugere que o cenário de redução pode levar à redução de investimentos na indústria.

 

postado em 29/03/2025 23:10