
O dólar iniciou esta terça-feira (18/3) em alta, corrigindo parte da queda registrada na véspera. Com uma valorização de 0,38% na abertura, a moeda norte-americana era cotada a R$ 5,7080, refletindo um movimento de fortalecimento em meio a um cenário de incertezas tanto no Brasil quanto no exterior.
Na segunda-feira, o dólar caiu quase 1%, atingindo o menor patamar de 2025. No entanto, nesta manhã, às 9h15, a moeda mantinha a tendência de alta, subindo 0,40% para R$ 5,708. O mercado acompanha de perto fatores externos e internos que podem influenciar o comportamento cambial ao longo do dia.
No exterior, a atenção está voltada para a divulgação de dados sobre a produção industrial nos Estados Unidos, bem como para as negociações envolvendo um possível cessar-fogo na Ucrânia. Além disso, os desdobramentos da política de tarifas do presidente Donald Trump também estão sendo monitorados pelos investidores.
No Brasil, o foco está na proposta do governo federal de isentar do Imposto de Renda os cidadãos que ganham até R$ 5 mil por mês. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve entregar o projeto ao Congresso ainda nesta terça-feira. O mercado observa com cautela essa medida devido ao impacto fiscal que pode gerar, especialmente considerando o atual cenário das contas públicas.
Ibovespa oscila em meio a notícias de Brasília
O Ibovespa abriu o pregão desta terça-feira entre altas e baixas, refletindo a volatilidade do mercado diante das notícias vindas de Brasília e do desempenho de empresas de peso. Nos primeiros 30 minutos, o principal índice da B3 subiu 0,43%, mas perdeu força e passou a operar no vermelho. Às 11h50, o Ibovespa registrava leve alta de 0,029%, aos 130.871 pontos.
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Entre os destaques positivos, as ações da JBS dispararam mais de 14% após a BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, anunciar que se absteria de votar sobre a proposta de dupla listagem da companhia nos Estados Unidos e no Brasil. Por outro lado, os papéis da Vale apresentaram retração, influenciando o comportamento do índice.
Outra medida que mexe com o mercado é a possibilidade de taxar lucros e dividendos para compensar a isenção do Imposto de Renda. A proposta, se confirmada, pode impactar empresas listadas e influenciar a percepção dos investidores sobre o ambiente de negócios no país.