
Questionados sobre a percepção futura dos preços nas compras no mercado, 84% dos brasileiros responderam que estão pessimistas quanto à queda dos preços dos alimentos nas próximas semanas. Desse total, 51% acham que o valor das compras e das contas deve aumentar e 33% esperam que fique “igual”.
Em contrapartida, só 9% acreditam que é possível ter uma diminuição nos preços em breve. Outros 7% não souberam responder. Os dados são da pesquisa PoderData, do jornal Poder360. O levantamento foi realizado entre os dias 25 a 27 de janeiro e foi divulgado na quinta-feira (30/1). A pesquisa ouviu 2.500 pessoas em 219 municípios, nas 27 unidades do páis.
A alta no preço dos alimentos é um tema discutido no Palácio do Planalto. Em entrevista coletiva na quinta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai conversar com empresários para pedir explicações sobre o aumento dos preços, principalmente do óleo de soja e da carne.
"Quando eu cheguei à Presidência, o preço do óleo de soja tinha caído para R$ 4, agora subiu para R$ 9, R$ 10, ou seja, qual é a explicação? Não tenho outra coisa a não ser chamar os produtores para saber por que o preço da carne, que tinha caído 30%, voltou a subir", afirmou Lula.
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Segundo o presidente, o aumento dos preços de alimentos que integram a cesta básica é sempre muito ruim, porque atinge os mais pobres. "Não tem sentido fazer um sacrifício enorme de realizar políticas públicas para que o dinheiro chegue na ponta e depois esse dinheiro ser comido pela inflação", destacou.
Com informações da Agência Estado*
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