A produção industrial apresentou queda de 0,6% na passagem de outubro para novembro, segundo mês consecutivo de perda. Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (8/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano, o segmento acumula alta de 3,2% e, em 12 meses, expansão de 3,0%.
Em relação a novembro de 2023, a indústria cresceu 1,7% em sua produção. Com os resultados, a indústria encontra-se 1,8% acima do patamar pré-pandemia, mas 15,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
De acordo com a pesquisa, o perfil de queda foi disseminado. No mês, todas as quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram redução na produção. Dentre as atividades econômicas, os bens semi e não duráveis apresentaram a maior variação negativa, de 2,8%.
“Esse segmento foi pressionado pelos recuos nos itens álcool etílico, afetado pelas condições climáticas desfavoráveis, o que impactou a colheita e o processamento das empresas na produção do item, e nos itens relacionados aos setores de alimentos e bebidas”, destacou o gerente da pesquisa, André Macedo.
Os setores produtores de bens de consumo duráveis, de bens de capital e de bens intermediários também mostraram queda na produção.
Já entre as atividades, as maiores influências negativas foram veículos automotores, reboques e carrocerias, com uma retração de 11,5%, e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com queda de 3,5%.
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