Privilegiados por localização favorável, acesso facilitado à saúde, educação e lazer, alguns bairros e cidades brasileiras se destacam por ter imóveis a preços muito elevados. De acordo com dados do Índice FipeZap publicados nesta terça-feira (7/1), os preços médios podem chegar a R$ 24.119 por m² no Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro.
Na sequência, Ipanema, na Zona Sul da cidade, onde os valores ficam, em média, em R$ 22.494/m². Na sequência, aparecem dois bairros de São Paulo: Itaim Bibi (R$ 18.385/m²) e Pinheiros (R$ 17.866/m²). No Distrito Federal, o preço mais caro em 2024 foi registrado no Sudoeste, onde o valor alcançou R$ 12.181/m², após uma variação de 3,5% no acumulado do ano. Na sequência, aparecem Asa Norte (R$ 10.715/m²), Asa Sul (R$ 9.568/m²), Águas Claras (R$ 8.669/m²) e Guará (R$ 6.482/m²).
Confira os dez primeiros da lista:
- Leblon (RJ) – R$ 24.119/m²
- Ipanema (RJ) – R$ 22.494/m²
- Itaim Bibi (SP) – R$ 18.385/m²
- Ipanema (SP) – R$ 17.866/m²
- Lagoa (RJ) – R$ 16.824/m²
- Batel (PR) – R$ 16.166/m²
- Jardins (SP) – R$ 16.163/m²
- Savassi (MG) – R$ 15.954/m²
- Santo Agostinho (MG) – R$ 15.424/m²
- Moema (SP) – R$ 15.395/m²
Litoral catarinense domina cidades mais caras
No índice geral de cidades, os preços médios podem chegar a R$ 13.911/m², em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, que foi a cidade com os maiores valores por metro quadrado no país em 2024.
A valorização expressiva do litoral catarinense, especialmente de Balneário Camboriú, é resultado de uma combinação de fatores econômicos, urbanísticos e culturais. A cidade, conhecida como "Dubai brasileira", atrai investidores e moradores de alto poder aquisitivo devido à infraestrutura, qualidade de vida e beleza natural.
O advogado especialista em direito imobiliário Daniel Feitosa Naruto, avalia que um dos principais fatores para essa valorização é o impacto das obras de revitalização, como o alargamento da faixa de areia da praia central da cidade, que não apenas aumentou a atratividade turística, mas também valorizou os imóveis na região.
“Além disso, Balneário Camboriú conta com uma das maiores concentrações de empreendimentos de alto padrão do Brasil, o que atrai investidores nacionais e internacionais interessados em imóveis de luxo”, avalia.
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Outro ponto importante é o aumento da demanda por imóveis em regiões litorâneas durante a pandemia. Muitas pessoas buscaram alternativas longe dos grandes centros urbanos, priorizando cidades com boa infraestrutura, segurança e qualidade de vida.
“Por fim, a localização estratégica no sul do país, com fácil acesso a aeroportos e outras cidades importantes, como Florianópolis, também contribui para a alta valorização. Somado a isso, Santa Catarina apresenta indicadores econômicos e sociais acima da média nacional, o que reforça a atratividade para novos moradores e investidores”, acrescenta o especialista.
Além de “BC”, como é conhecida Balneário Camburiú, outros três municípios catarinenses figuram no top 5 de metro quadrado mais caro do Brasil: Itapema (R$ 13.721/m²), que fica a menos de 30 minutos de Camboriú, Itajaí (R$ 11.857/m²) e a capital do estado, Florianópolis (R$ 11.766/m²). Somente Vitória (R$ 12.287/m²), capital do Espírito Santo, foge à regra neste grupo.
Confira os dez primeiros da lista:
- Balneário Camboriú (SC) – R$ 13.911/m²
- Itapema (SC) – R$ 13.721/m²
- Vitória (ES) – R$ 12.287/m²
- Itajaí (SC) – R$ 11.857/m²
- Florianópolis (SC) – R$ 11.766/m²
- São Paulo (SP) – R$ 11.374/m²
- Barueri (SP) – R$ 10.844/m²
- Curitiba (PR) – R$ 10.703/m²
- Rio de Janeiro (RJ) – R$ 10.289/m²
- Belo Horizonte (MG) – R$ 9.365/m²
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