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Helder Barbalho: 'É preciso conciliar equilíbrio fiscal e responsabilidade climática'

O governador do Pará destacou as iniciativas do estado no âmbito da economia verde, agenda prioritária para o estado, que sediará a COP30 em 2025

Responsabilidade climática e econômica são pilares centrais para o avanço do país, afirma o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). “O que precisa se fazer no presente é construir e conciliar o equilíbrio fiscal, a inclusão social e a responsabilidade climática”, destacou nesta terça-feira (17/12) na abertura do evento Desafios 2025: o futuro do Brasil em pauta.

O debate reúne autoridades e especialistas para debater temas como transição energética, reforma tributária e neoindustrialização. Em sua apresentação, o chefe do Executivo estadual destacou que o Pará, “que já foi o maior vilão ambiental”, hoje exerce papel importante na redução de emissões de gases de efeito estufa.

Barbalho destacou as iniciativas do Pará no âmbito da economia verde, agenda para o estado, que sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, no próximo ano. “Não queremos apenas ser sede, mas protagonistas desse debate que será decisivo para o que vamos viver em 2025 e também na década seguinte”, destacou.

“Se a política anda de um lado e a emergência climática do outro, corremos um sério risco de falhar enquanto política. Como vocês sabem, todo o impacto gerado pelo clima atrai invariavelmente impactos na economia. É nesse sentido que não podemos fazer. Não podemos deixar as mudanças ambientais fator de aceleração de desigualdades sociais”, apontou.

O governador abordou ainda o financiamento climático, que é um desafio enfrentado em todo o mundo, destacando a regulação do mercado de carbono, sancionada na última semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “É mostrar que o financiamento é necessário. Não é meio, não é esmola, é direito de quem preserva mais”.

O evento Desafios 2025: o futuro do Brasil em pauta é realizado pela Arena Comunicação, com patrocínio da Brasal e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.

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