TESOURO

Dívida bruta deve cair só depois de 2027, indica projeção do Tesouro

Relatório de Projeções Fiscais aponta que Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) deve atingir pico de 81,6%

O Tesouro Nacional publicou nesta segunda-feira (16/12) a primeira edição do Relatório de Projeções Fiscais de 2024, com dados ainda referentes ao primeiro semestre do ano. De acordo com o documento, a secretaria projeta que a relação entre a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) e o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve atingir o ponto máximo em 2027, a 81,6%, para depois se estabilizar no ano seguinte e começar a cair a partir de 2029.

Para 2024, a pasta projeta um avanço dessa relação para 77,7%, o que representa um avanço de mais de 3 pontos percentuais na comparação com o ano anterior, quando a dívida bruta chegou a 74,3%.

Após atingir o pico em 2027, o Tesouro avalia que a trajetória da relação dívida-PIB deve se estabilizar no ano seguinte em 81,6%, e depois recuar a 81,1% em 2029, até chegar a 75,6 ao final de 2034, último ano de referência para a análise. Já a Dívida Líquida — que subtrai o valor dos ativos do governo — também deve atingir o ponto máximo em 2027, a 69%.

O Tesouro também projeta que as despesas totais do governo central devem chegar a 19,3% do valor total do PIB em 2024, resultado pouco inferior à estimativa de 2023, de 19,6% (que desconsidera as últimas revisões do valor da atividade econômoca no período). Já as receitas devem avançar de 17,5% para 18,7% ao final do ano.

Vale destacar que o relatório não considera o pacote fiscal enviado pelo governo que ainda está em discussão no Congresso Nacional.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Mais Lidas