O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta terça-feira (10/12) que 2024 é o ano da revisão de gastos. A declaração foi dada durante almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, onde os deputados Julio Lopes (PP-RJ), Pedro Paulo (PSD-RJ) e Kim Kataguiri (União-SP) apresentaram uma proposta de emenda à Constituição (PEC) alternativa à PEC do governo sobre corte de gastos.
“Eu vejo 2023 como o ano em que a gente recompôs o lado da Receita [Federal]. Em 2024, estamos vendo a efetivação do que vimos em 23. 24 é o ano da revisão de gastos”, destacou Durigan.
- Leia também: Pacote de cortes de gastos avança no Congresso
"Nosso apelo é que se tente fazer o esforço neste ano para colher em 2025 uma redução dos gastos obrigatórios. O presidente apresentou uma PEC, lei complementar, ordinária, e vai chegar aos militares. São quatro medidas."
O número 2 da Fazenda ainda disse que a proposta de corte de gastos enviada ao Congresso pelo governo é "possível dentro de um governo democrático, com vários partidos".
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Proposta alternativa
Durante o almoço, os deputados apresentaram uma PEC alternativa de corte de gastos.
A proposta prevê uma trava para os ganhos acima do teto do funcionalismo público e propõe desvincular benefícios previdenciários do salário mínimo.
Segundo os deputados, o crescimento da Previdência no Brasil é um dado alarmante, que deverá ser reduzido neste governo ou no próximo.
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