Comércio Exterior

Balança comercial tem superavit de US$ 7 bilhões em novembro

Exportações de milho e soja tiveram um saldo bastante inferior na comparação com o mesmo mês do ano anterior

Dados referentes ao comércio exterior divulgados nesta quinta-feira (5/12) mostram que no último mês de novembro, as exportações brasileiras permaneceram praticamente estáveis em relação ao mesmo mês em 2023. Apesar disso, as importações cresceram quase 10% nesse período, o que levou a balança comercial a registrar mais um saldo negativo no ano, desta vez de 20%, com superavit de US$ 7 bilhões.

No mesmo período, a corrente de comércio subiu 4,3%, e somou US$ 49 bilhões. Em novembro, a queda nas exportações foi novamente impactada pela agropecuária, que observou o valor obtido com as vendas para o exterior neste setor recuarem 25% na comparação com novembro de 2023. Enquanto no ano anterior, esta soma alcançou US$ 6 bilhões, em 2024, as exportações atingiram apenas US$ 4,5 bilhões.

Os principais destaques negativos neste segmento foram as vendas de soja e milho. No caso da soja, em que o Brasil lidera com folga o posto de maior produtor do grão, houve uma queda de 59,2% na exportação desse produto. Já as vendas do milho para fora também tiveram uma redução significativa, de 41,3%.

Por outro lado, a indústria teve um resultado mais forte nesse período, sobretudo no segmento da indústria de transformação, que registrou um saldo 10,5% maior do que no ano anterior, com superavit de US$ 15,7 bilhões. O valor total pela indústria extrativa subiu 1,6%, com resultado positivo de US$ 7,6 bilhões. Ao todo, o valor obtido com as exportações registrou um leve aumento de 0,5%.

No acumulado do ano, as exportações também seguem praticamente estáveis se comparadas ao mesmo período de 2023, com um leve crescimento de 0,4%. Já as importações seguem em ritmo de alta, com um avanço de 9,5% no valor e de 18,1% no volume importado para o Brasil no ano. Com isso, o saldo da balança comercial até novembro atingiu US% 69,9 bilhões, o que indica uma queda de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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