A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta segunda-feira (30/12) que o déficit primário de R$ 6,041 bilhões registrado pelas estatais federais no acumulado de 2024 até novembro, conforme dados divulgados pelo Banco Central, não reflete prejuízo operacional.
Durante coletiva de imprensa, Dweck defendeu que o resultado decorre de investimentos realizados com recursos acumulados em anos anteriores e criticou análises baseadas exclusivamente na contabilidade pública para avaliar a saúde financeira das empresas.
Os dados apresentados pelo Banco Central mostram que, apenas em novembro, o déficit foi de R$ 1,589 bilhão. O levantamento considera somente empresas independentes do Tesouro Nacional, excluindo estatais financeiras como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras.
Além disso, o déficit primário das estatais federais, estaduais e municipais somou R$ 9,108 bilhões no acumulado do ano, o maior valor já registrado desde o início da série histórica, em 2012. Esse número representa um crescimento de 183% em relação ao mesmo período de 2023, quando o déficit foi de R$ 3,211 bilhões.
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