A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reafirmou seu compromisso com a preservação da Zona Franca de Manaus (ZFM) durante o trâmite da reforma tributária, destacando a importância dos incentivos fiscais para o desenvolvimento econômico sustentável da região amazônica. O modelo foi mantido no parecer aprovado pelo Senado, de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM).
O texto preserva os benefícios fiscais da ZFM, embora a transição para um sistema tributário unificado leve a um aumento da carga tributária para a região, impactando sua competitividade. José Roberto Tadros, presidente da CNC, ressaltou que a proteção da ZFM não é um privilégio, mas uma medida para o desenvolvimento sustentável e a preservação da Amazônia.
“Não há como sustentar a atividade comercial sem a geração de emprego e renda. É falta de brasilidade não reconhecer o papel estratégico que o modelo tem para preservação da Amazônia.”
Além de se posicionar favorável ao texto aprovado, a CNC pede que as lideranças políticas garantam a continuidade dos benefícios fiscais para a sustentabilidade econômica e ambiental da região. A entidade garante ainda que continuará acompanhando de perto o andamento da reforma tributária, buscando soluções equilibradas para o setor produtivo e o país.
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*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro