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Ibovespa fecha em alta de 1,4%, com avanço de pacote fiscal no Congresso

Na semana, o Ibovespa já acumula alta de 1,74% e segue em busca de retomar o patamar de 130 mil pontos

O mercado respondeu bem ao andamento do pacote fiscal no Congresso Nacional -  (crédito: Divulgação/Semtran RJ)
O mercado respondeu bem ao andamento do pacote fiscal no Congresso Nacional - (crédito: Divulgação/Semtran RJ)

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) registrou alta de 1,4%, aos 127.857 pontos nesta quinta-feira (5/12). O mercado respondeu bem ao andamento do pacote fiscal no Congresso Nacional que, no dia anterior, aprovou regime de urgência na Câmara dos Deputados para um dos projetos de lei enviados pelo governo federal na última semana.

Na semana, o Ibovespa já acumula alta de 1,74% e segue em busca de retomar o patamar de 130 mil pontos. Ações como da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3) fecharam o dia no azul, com ganhos de 1% e 0,82%, respectivamente. O maior avanço do dia, no entanto, ficou por conta dos papeis da Eletrobras, que fecharam o dia em alta de 4,02%.

Já o câmbio registrou queda pelo terceiro dia consecutivo em um movimento idêntico ao índice do dólar no mercado internacional. Tanto no Brasil quanto na média em outros países do mundo, a divisa norte-americana recuou 0,6%. Ao final do dia, a moeda voltou à cotação de R$ 6,00.

Nesta sexta-feira (6/12), os investidores devem ficar atentos à divulgação de payroll nos Estados Unidos, com dados sobre o mercado de trabalho no país. Analistas preveem um resultado positivo para os americanos e deve sinalizar um alívio no risco de recessão no país, com a possibilidade de o Federal Reserve (Fed) – o Banco Central dos EUA – cortar ainda mais os juros no país.

Para o sócio e head de análises da Levante Investimentos Enrico Cozzolino, o novo aumento da bolsa brasileira é reflexo maior dos últimos dados macroeconômicos no país, em contrapartida aos ruídos observados nos últimos dias, em relação ao pacote fiscal apresentado pelo governo federal.

“Acho que no dia de hoje (5/12), o fechamento é um pouco desse compasso de espera e é uma leve melhora, pelo menos no curto prazo, num cenário que é incerto mais pelo ruído, não pelos dados macro e microeconômicos que estão, de alguma forma, bem”, avalia Cozzolino.

postado em 05/12/2024 20:07
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