EQUIPE ECONÔMICA

Alckmin diz que corte de gastos trará "acomodação do dólar"

O vice-presidente ainda mostrou otimismo em andamento do projeto no Congresso Nacional

Alckmin acredita na baixa do dólar com o pacote de corte de gastos tramitando no Congresso -  (crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
Alckmin acredita na baixa do dólar com o pacote de corte de gastos tramitando no Congresso - (crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a insistente alta do dólar, nos últimos dias, deve cessar conforme o andamento do pacote de corte de gastos no Congresso. A declaração foi dada nesta terça-feira (3/12) no Palácio do Planalto.

“Se o Congresso der resposta rápida neste mês de dezembro, aprovando as medidas para cumprir o arcabouço fiscal e o deficit primário zero, que reduzem as despesas no curto, médio e longo prazo, não só zera o deficit de agora, mas prevê a redução de despesas nos próximos anos. À medida que isso ficar claro, devemos ter uma acomodação do dólar e câmbio mais baixo”, declarou o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Alckmin ainda comentou sobre a inflação, citando exemplo do Banco Central dos Estados Unidos, conhecido como FED. “Gosto do modelo norte-americano, que tem duas missões, uma é o emprego, estimular economia, e a outra é o preço, evitar a inflação. Mas, ele (o banco) não leva em consideração dois componentes: o alimento e a energia”, afirmou.

O vice-presidente defendeu que aumentar os juros dos alimentos e do petróleo, por exemplo, não faz com que o problema se resolva, só aumenta os custos. “Alimento é muito sobre o clima, se choveu ou não choveu. Não adianta aumentar juros, não vai chover por causa disso. Isso só prejudica a economia e encarece os produtos”, analisou.

postado em 03/12/2024 18:18 / atualizado em 03/12/2024 18:18
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