O Banco Central (BC) divulgou nesta sexta-feira (29/11) a lista com as três indicações feitas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para assumir a diretoria da Autoridade Monetária a partir de 1º de janeiro de 2025. A lista deve ser enviada já na primeira semana de dezembro para serem sabatinados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
Além de Gabriel Galípolo, que vai deixar a diretoria de Política Monetária para assumir a presidência do BC em janeiro, também vão deixar o cargo no dia 1º os atuais diretores Otávio Damaso e Carolina de Assis Barros.
Veja quem são os indicados por Lula:
Nilton José Schneider David
Indicado para assumir a vaga de Galípolo na condução da Política Monnetária, David é o atual chefe de Operações Tesouraria do Banco Bradesco. Já trabalhou em diversas instituições no mercado financeiro tanto no Brasil quanto no exterior. Na Universidade de São Paulo (USP), se formou em Engenharia de Produção pela Escola de Engenharia Politécnica.
Izabela Moreira Correa
Desde 2006 é servidora do BC e atualmente comanda a Secretaria de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU). Foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e possui doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science (2017).
Izabela Correa também é mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e possui título de graduação em administração pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.
Gilneu Francisco Astolfi Vivan
Servidor de carreira, Gilneu Vivan chegou ao Banco Central ainda em 1994, tendo passado por diversas áreas dentro da autarquia. No momento, comanda o Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor). É mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e se formou no ensino superior pela primeira vez na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Até o início de 2024, atuou como chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional. Também representou o Brasil em diversos grupos internacionais, tais como Analytical Group on Vulnerabilities, do Financial Stability Board, responsável por avaliar as ameaças ao sistema financeiro mundial.