O Banco Master subiu na classificação de risco elaborada pela Fitch Ratings. A agência passou a qualificar a instituição financeira no rating nacional de longo prazo como A-(bra): assim, houve um avanço em relação conceito BBB (bra) atribuído até então. Graças a essa elevação, o Master passou a figurar no mesmo patamar dos grandes bancos brasileiros e, assim, credenciou-se para receber investimentos originários de fundos estrangeiros.
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De acordo com o Banco Master, a elevação no conceito é resultado da implantação de diversas medidas internas voltadas à transparência e à governança. Entre essas ações, está a formação de um conselho consultivo, em 2023. Os membros são especialistas no mercado financeiro. Entre eles, estão os ex-dirigentes do Banco Central Henrique Meirelles e Gustavo Loyolla (ex-presidentes), e Geraldo Magella (ex-diretor).
Mais recentemente, já em 2024, a instituição criou ainda Comitê de Auditoria, cuja coordenação fica a cargo de Erich Schumann, CEO da Global Atlantic Partners LLC, uma consultoria sediada em Boston, nos Estados Unidos. No currículo, Schumann tem uma passagem pelo Banco de Boston, onde atuou com Henrique Meirelles.
Vale lembrar que, em 2023, o Banco Master já havia subido na classificação do Banco Central: passou de S4 para S3. Coincidência ou não, depois da elevação nos conceitos de risco, a instituição financeira vem obtendo resultados positivos seguidos: neste ano, os lucros obtidos ao longo do primeiro semestre ultrapassam a marca dos R$ 500 milhões.
Por sua vez, o patrimônio líquido do Banco Master chegou ao patamar de R$ 5 bilhões no último mês de julho, sendo que a meta da instituição era atingir esse número apenas em 2025. Considerando apenas o primeiro semestre deste ano, o patrimônio líquido já totalizava R$ 4,3 bilhões. De acordo com a instituição, a meta, agora, é atingir os R$ 10 bilhões em um período de dois anos.
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