O setor público consolidado registrou deficit primário de R$ 7,340 bilhões em setembro, após um saldo negativo de R$ 21,425 bilhões em agosto. Segundo os dados do Boletim de Estatísticas Fiscais, divulgado nesta segunda-feira (11/11) pelo Banco Central, o rombo foi o menor para o mês de setembro desde 2022, quando somou R$ 10,745 bilhões.
A dívida bruta do Brasil, que compreende governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, ficou em 78,3% do produto interno bruto (PIB) em setembro, redução de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. O resultado interrompeu uma trajetória de alta iniciada em junho de 2023.
O saldo do mês é resultado de um deficit primário de R$ 3,974 bilhões do governo central; deficit de R$ 3,173 bilhões nos estados e municípios; e deficit de R$ 192 milhões das empresas estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras.
No acumulado em 12 meses até setembro, o setor público consolidado teve deficit primário de R$ 245,605 bilhões, o equivalente a 2,15% do PIB. O resultado negativo foi composto por um déficit de R$ 252,602 bilhões do governo central (2,21% do PIB), saldo positivo de R$ 36,085 bilhões nos estados (0,32% do PIB), rombo de R$ 21,476 bilhões nos municípios (0,19% do PIB) e resultado negativo de R$ 7,611 bilhões nas empresas estatais (0,07% do PIB).
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