O preço dos cortes traseiro e dianteiro da carne bovina apresentaram uma forte valorização durante o último mês de outubro. Na comparação com o mês anterior, houve um aumento de 9,09% no preço médio do corte dianteiro e de 6,07% no preço do corte traseiro, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgados nesta quinta-feira (28/11) na pesquisa mensal Consumo nos Lares.
De janeiro a outubro, os cortes dianteiro e traseiro da carne acumulam alta de 8,95% e 5,54%, respectivamente. Já nos últimos 12 meses, os preços da proteína subiram, de maneira respectiva, 10,20% e 9,15%.
Outros alimentos consumidos em larga escala também tiveram um aumento de preço mais forte neste mês, a exemplo do tomate, que registrou valorização de 9,82%. Também ficaram mais caros em outubro, o óleo de soja (5,10%), o café torrado e moído (4,01%) e leite longa vida (1,97%).
A associação também fez uma análise de 35 dos principais alimentos consumidos pela população e indicou que houve um aumento de 2,44% no preço médio desses produtos em outubro. Na média nacional, os preços desta cesta passaram de R$ 739,44 para R$ 757,49. Entre janeiro e outubro, a alta foi de 4,83%.
Apesar da carestia, o consumo de alimentos em casa subiu em outubro, com um avanço de 3,5%. Em 2024, esse indicador já acumula alta de 2,67%. Na avaliação da Abras, o aumento do número de empregos ao longo do ano e os volumes de recursos injetados na economia também contribuíram para sustentar o consumo doméstico nesse período.