CB.PODER

Presidente da Apex rebate posicionamento do Carrefour sobre carnes: "Bobagem"

Jorge Viana critica tentativa francesa de colocar a carne brasileira a segundo plano

O presidente destacou que não há fundamento para o boicote, já que o Brasil é reconhecido por seu rigor sanitário, além de contar com técnicos de excelência e infraestrutura de referência mundial -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
O presidente destacou que não há fundamento para o boicote, já que o Brasil é reconhecido por seu rigor sanitário, além de contar com técnicos de excelência e infraestrutura de referência mundial - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Durante o programa CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — desta quinta-feira (28/11), o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, criticou o boicote do Carrefour às carnes brasileiras. Segundo ele, as declarações da empresa francesa prejudicam o agronegócio nacional, são infundadas e representam “um erro muito grande”.

“Essa questão do Carrefour atinge diretamente o que fazemos. Acredito que foi um erro muito grande. Mas eles não foram os únicos: a ministra da Agricultura da França também fez declarações equivocadas. Me desculpem o termo, mas considero essas falas como ‘bobagens’, no sentido de que não eram verdadeiras. Usaram argumentos falsos para justificar a decisão de não comprar mais carne e proteína do Brasil”, afirmou Viana.  

O presidente destacou que não há fundamento para o boicote, já que o Brasil é reconhecido por seu rigor sanitário, além de contar com técnicos de excelência e infraestrutura de referência mundial. Jorge reforçou ainda que as acusações vão na contramão da realidade atual, ressaltando o compromisso do Brasil com práticas responsáveis e sustentáveis, especialmente sob a atual gestão federal.

“Hoje, se há um país que é extremamente zeloso com questões sanitárias, esse país é o Brasil. Temos técnicos de excelência e uma estrutura que é referência mundial. Não faz sentido um ataque baseado em algo que é justamente um dos nossos pontos fortes. Se o questionamento fosse sobre desmatamento no governo passado, até seria compreensível, mas, neste governo, o desmatamento está diminuindo.”  ressaltou.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

postado em 28/11/2024 18:51
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