Em parceria que envolve quatro ministérios, além de outras instituições brasileiras e estrangeiras, o governo federal anunciou nesta quarta-feira (23/10) a criação da Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil (BIP), que tem objetivo de aumentar a competitividade do país em relação às pautas sobre transição energética, além de expandir os recursos em tecnologia verde.
Para o governo, o programa deve ampliar as fontes de investimento no tema, em consonância com o Plano de Transformação Ecológica já adotado. Durante o anúncio, em Washington, Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que esse processo envolve uma “coordenação enorme”, a começar pela comunicação.
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“As pessoas têm que estar cientes de que é importante esse assunto estar no alvo das nossas prioridades. E ainda há, infelizmente, uma falta de percepção da gravidade do momento que estamos vivendo, a julgar pelos acalorados debates eleitorais que ocorrem em todo o mundo”, ressaltou o ministro.
Haddad também ressaltou que há um desafio atual que envolve o financiamento à transição ecológica. Ele afirmou que os países ainda carecem de instrumentos disponíveis para garantir maior agilidade para essa solução. “Nós não temos, desde o pós-guerra, um foco em finanças sustentáveis. Nós temos que redesenhar as finanças globais, que envolvam finanças sustentáveis e promover, com mais rapidez, a transformação ecológica”, acrescentou o chefe da pasta.
Em viagem aos Estados Unidos, o ministro participa de alguns encontros com grandes investidores e agências, para buscar investimento do exterior. Até 2030, o governo tem o objetivo de reduzir em 53% das emissões de carbono no país, conforme a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), atualizada em 2023.
A iniciativa conta com a participação do Ministério da Fazenda (MF), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA), do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Além disso, a parceria envolve outras instituições, como a Bloomberg Philanthropies, a Aliança Financeira de Glasgow para o Net Zero (GFANZ), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o Fundo Verde para o Clima (GCF).
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