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Produção industrial sobe 0,1% em agosto após queda de 1,4% no mês anterior

No ano, o segmento acumula alta de 3,0% e, em 12 meses, expansão de 2,4%. Duas das quatro grandes categorias econômicas e sete dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram avanço na produção

A produção industrial apresentou variação positiva de 0,1% em agosto, o saldo representa uma ligeira recuperação após queda de 1,4% no mês anterior. Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (2/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano, o segmento acumula alta de 3,0% e, em 12 meses, expansão de 2,4%. 

Com esses resultados, a produção industrial se encontra 1,5% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, mas se encontra 15,4% abaixo do nível recorde de maio de 2011.

No mês, duas das quatro grandes categorias econômicas e sete dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram avanço na produção. Entre as atividades, a influência positiva mais importante veio das indústrias extrativas, com alta de 1,1%.

Outras contribuições positivas incluem os setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%) e de produtos químicos (0,7%).

Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, a queda de julho teve uma particularidade: a parada para manutenção em algumas plataformas, que impactou a produção. “No mês anterior, tanto o petróleo quanto o minério de ferro mostraram queda e o resultado de agosto representa uma volta ao campo positivo”, ponderou. 

No campo negativo, exerceram os principais impactos na média da indústria veículos automotores. Reboques e carrocerias tiveram queda de 4,3%, produtos diversos, retração de 16,7%, e impressão e reprodução de gravações, com recuo de 25,1%.

Comparado com agosto de 2023, o setor industrial teve crescimento de 2,2%, o terceiro mês seguido no campo positivo para essa comparação. Foi a taxa de menor intensidade nestes três meses, mas teve a influência do efeito calendário, com um dia útil a menos do que agosto do ano anterior. Macedo explicou que, frente aos meses anteriores, a base de comparação de agosto de 2023 é mais alta do que a verificada nos resultados de julho e junho.

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