Economia

5 dicas para aprender a guardar dinheiro

Veja como alguns hábitos podem ajudar a criar fundos de reserva sólidos

Saber estabelecer uma poupança duradoura e com bons rendimentos ajuda na construção de uma rede de proteção das finanças (Imagem: Davidovici | Shutterstock)  -  (crédito: Edicase)
Saber estabelecer uma poupança duradoura e com bons rendimentos ajuda na construção de uma rede de proteção das finanças (Imagem: Davidovici | Shutterstock) - (crédito: Edicase)

Cultivar o hábito de poupar dinheiro é um dos principais pilares da educação financeira. Além do acúmulo, saber estabelecer uma poupança duradoura e com bons rendimentos ajuda na construção de uma rede de proteção das finanças e flexibiliza as maneiras de alcançar diferentes objetivos.

Segundo o investidor imobiliário e educador financeiro Douglas Araújo, autor do livro “Cresça e Enriqueça”, essas vantagens se tornam ainda mais importantes quando pensamos em metas a longo prazo, como aposentadoria, momento em que ter fundos de reserva sólidos é essencial para garantir sustento e conforto.

Na lista abaixo, ele aproveita a passagem do Dia Mundial da Poupança, comemorado em 31 de outubro, para compartilhar alguns desses ensinamentos fundamentais para solidificar o hábito de guardar dinheiro. Confira!

1. Garanta a sua própria renda

Assim como o dinheiro “reserva”, garantir sua própria renda é parte essencial de um planejamento financeiro, principalmente se você for um prestador de serviços autônomo ou um empreendedor. Quando receber o pagamento, separe a sua parte, pense em seu projeto e objetivo específico de vida.

Essa quantia será determinada para todos os meses, por exemplo, 10% ou um pouco mais, um pouco menos. Ter esse controle, que pode ser revertido em investimentos, é importante para fortalecer seus fundos.

2. Crie uma reserva de emergência  

Todo economista ensina que, além de fazer reservas para uma vida próspera no futuro, deve-se criar uma reserva de emergência, porque nós somos humanos e estamos sujeitos a surpresas desagradáveis. E quem não cria reserva de emergência poderá ter surpresas mais desagradáveis ainda.

Em geral, se considera que uma boa reserva de emergência dê para se sustentar por seis meses, caso algum imprevisto grave aconteça. Então, faça as contas de quanto precisa para viver mensalmente, multiplique por seis e encontrará o valor médio da sua reserva de emergência.

O hábito de guardar dinheiro deve fazer parte dos “gastos” (Imagem: Singkham | Shutterstock)

3. Desenvolva o hábito de poupar mensalmente  

Dentro de suas possibilidades, adquira o hábito de separar uma quantia pré-determinada assim que receber seu salário. Na organização de um orçamento, é importante que a poupança passe a fazer parte dos seus “gastos” previstos. Não espere o dinheiro estar sobrando para guardá-lo, porque ele nunca sobrará. 

4. Tenha uma segunda fonte de renda  

Enquanto estiver construindo a sua poupança, use o tempo livre para criar uma segunda atividade profissional que produza renda extra para você. Na busca por independência financeira, uma segunda fonte de renda pode ser o caminho ideal para viabilizar o fundo de emergência ou o hábito de guardar dinheiro todo mês.

5. Aumente os aportes 

Se o seu custo de vida é de dois ou três salários-mínimos, o custo para você manter o seu padrão de vida precisa ser de 6 vezes esse valor. Você deverá ter isso na poupança. Conforme sua segurança financeira e sua flexibilidade de gastos forem crescendo, procure ir também aumentando a quantidade que você guarda todos os meses, visando atingir essa meta.

Por Luiza Marques Pereira

Redação EdiCase
postado em 31/10/2024 11:47
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