O sindicato dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Assibge, informou que trabalhadores do Núcleo Sindical Chile, que atuam na Avenida Chile, na capital fluminense, decidiram por uma paralisação de todas as atividades, por um período de 24 horas, no próximo dia 15 de outubro, terça-feira que vem.
Os servidores do Complexo Chile estarão com as suas atividades laborais paralisadas, seja presencial, híbrida ou remota, durante todo o dia 15, informou o sindicato.
A decisão foi tomada em assembleia realizada na última quinta-feira, 10. Os servidores convocaram ainda um novo ato de protesto contra as medidas da atual gestão de Marcio Pochmann à frente do IBGE. A manifestação ocorrerá a partir das 9h, na porta do edifício que abriga o IBGE na Avenida Chile, no centro do Rio.
Os servidores do instituto fizeram um protesto na última terça-feira, 8, durante a coletiva de imprensa para a divulgação dos preparativos para a Pesquisa de Orçamentos Familiares (2024/2025), que será levada a campo em novembro.
A executiva nacional da Assibge-SN informou que entraria na Justiça pedindo a suspensão da fundação pública de direito privado chamada IBGE+, criada pela atual direção do instituto. Em meio à crise interna no instituto, o presidente Pochmann tinha sua participação confirmada no evento, na Casa IBGE, no Palácio da Fazenda, no centro do Rio, mas cancelou sua presença de última hora. Os manifestantes levaram faixas pedindo mais respeito e diálogo.
O sindicato tem conduzido uma mobilização pedindo diálogo e esclarecimentos à atual direção do IBGE sobre medidas como a criação da fundação IBGE+, alteração no estatuto do instituto, mudança de locais de trabalho de servidores e extinção do trabalho totalmente remoto.
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