Comércio exterior

Balança comercial apresenta saldo positivo de US$ 5,3 bi em setembro

As exportações somaram US$ 28,7 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 23,4 bilhões, com aumento de comercialização com a Argentina e países da África e do Oriente Médio

As importações registraram expansão de 19,9% na comparação com o mês de setembro de 2023 -  (crédito: Sergio Souza/Unsplash)
As importações registraram expansão de 19,9% na comparação com o mês de setembro de 2023 - (crédito: Sergio Souza/Unsplash)

As exportações voltaram a subir em setembro, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Dados referentes ao comércio exterior mostram que, no último mês, as vendas de produtos para outros países somaram US$ 28,7 bilhões, enquanto que as importações atingiram US$ 23,4 bilhões. Com isso, a balança comercial brasileira obteve um saldo positivo de US$ 5,3 bilhões.

Pelo lado dos produtos exportados, em setembro de 2024 houve um leve crescimento de 0,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que indica estabilidade. Já as importações apresentaram um resultado mais expressivo, com expansão de 19,9% na comparação com o mês de setembro de 2023. Nesse contexto, a corrente de comércio totalizou US$ 52,2 bilhões.

A indústria de transformação impactou positivamente as exportações no Brasil em setembro, com um crescimento de US$ 2,4 bilhões, ou 16,8%. Entre os destaques, estão celulose (+61,2%), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+28,4%), veículos automóveis de passageiros (+106,3%) e carnes de aves (+30,9%).

Em 2024, a balança comercial acumula saldo positivo de US$ 59,1 bilhões, com o valor total das exportações somando US$ 255,4 bilhões, e as importações atingindo US$ 196,3 bilhões. Nesse período, a corrente de comércio totalizou US$ 451,7 bilhões.

Parceiros comerciais

As exportações brasileiras para a Argentina cresceram 25,4% em setembro, com aumento de mais de R$ 300 milhões, devido, sobretudo, ao resultado positivo do setor automotivo. Também houve expansão das vendas para Holanda (24,1%), Coreia do Sul (58,6%), Alemanha (43,19%) e Egito (88,64%).

Por outro lado, as exportações para o maior parceiro comercial do país — a China — despencaram 20,7% em setembro. Na avaliação do diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda das vendas para o país asiático pode ser explicada pela queda das exportações de soja e minério de ferro, que tiveram decréscimos de 36,1% e 10,8%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês em 2023.

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postado em 04/10/2024 16:14
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