As contas do governo central, que reúnem Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registraram um deficit primário de R$ 22,404 bilhões em agosto. Segundo o balanço, divulgado nesta quinta-feira (3/10) pelo Tesouro, o resultado sucedeu um deficit de R$ 9,283 bilhões em julho.
O saldo negativo é ligeiramente menor do que o registrado em agosto do ano passado, quando o deficit foi de R$ 26,730 bilhões em valores nominais, não ajustados pela inflação. No mês, as receitas tiveram alta de 9,6% em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas subiram 2% em agosto, descontada a inflação.
No acumulado do ano até agosto, o governo central registrou deficit de R$ 99,997 bilhões. No mesmo período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 105,884 bilhões, em termos nominais.
Em 12 meses até agosto, o governo central apresenta deficit de R$ 227,5 bilhões, equivalente a 1,98% do produto interno bruto (PIB). As despesas obrigatórias somaram 18,4% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias do Executivo alcançaram 1,8% em relação ao PIB no mesmo período.
A meta fiscal perseguida pelo governo é de que o resultado primário seja de deficit zero, permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço fiscal.
Saiba Mais
%MCEPASTEBIN%
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br