CB.DEBATE

Tudo nasce a partir da capacitação, diz presidente do Conselho Regional de Química

Segundo Alexandre Vaz, um número considerável de químicos deixa o país em busca de melhoria na qualidade de vida. "Lá fora eles conseguem ter melhores oportunidades de emprego", afirmou

O presidente do Conselho Regional de Química da 21ª região, Alexandre Vaz, ressaltou a importância de investir na capacitação de novos profissionais do setor. Ele afirmou que, apesar dos 200 mil químicos existentes no país, muitos escolhem se capacitar no exterior e acabam não voltando para o mercado brasileiro.

O especialista explicou, ainda, que uma das maiores preocupações dos profissionais de química não é só ter um mercado de trabalho, mas a “evasão da mão de obra”. Segundo Vaz, isso se dá pela melhor qualidade de vida disponibilizada nos países estrangeiros, a partir dos investimentos maciços feitos na área fora do Brasil. “Lá eles conseguem ter melhores oportunidades de emprego, de renda, uma melhor qualidade de vida”, afirmou durante o CB.Debate “Hidrogênio Verde: o combustível do futuro”.

 

Segundo Vaz, que também é membro do comitê de Relações Institucionais e Governamentais do Conselho Federal de Química, além de pensar na economia e no próprio bolso, é necessário pensar no bem-estar individual. Consequentemente, frisou, é preciso melhor desenvolvimento de políticas públicas “que efetivamente mantenham esse corpo técnico qualificado” no país.

O evento "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro" é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.

O encontro reúne autoridades, entidades do setor produtivo e especialistas, no modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção do hidrogênio verde no país, alternativa promissora para a descarbonização da economia e para a transição para uma matriz energética mais sustentável.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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