CB.Debate

Comunicação é essencial para desenvolvimento de hidrogênio verde, diz especialista

Segundo o diretor de negócios da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), para o Brasil avançar na aprovação de marcos regulatórios sobre a energia verde, é preciso melhorar o diálogo com a sociedade

Nunca houve uma época tão propícia para debates sobre a energia verde no legislativo e fortalecer a comunicação com a sociedade é necessária para novos marcos. Foi o que defendeu Marcello Cabral, diretor de novos negócios da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), durante o CB.Debate "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro". 

“A nossa comunicação com a sociedade talvez, e não que seja culpa do vetor de comunicação, mas talvez (seja culpa) de quem não consiga fazer essa mensagem chegar de maneira adequada. Existe a necessidade de explicar quais são os benefícios, explicar o que é o hidrogênio verde, como ele vai ser inserido na indústria”, defendeu Marcelo.


Para o diretor, a série de aprovações sobre o tema no Congresso é o indicativo de uma época com debates fortes e relevantes, mas, para continuar avançando, é necessário uma forte comunicação com a sociedade. Ele reforçou que a demora na aprovação de marcos regulatórios importantes acontecem pela falta de informação acerca da pauta. 

“Por que a gente demora para aprovar marcos regulatórios? Por que a gente demora para dar os primeiros passos? Acho que é porque nossa comunicação com a sociedade ainda não é boa”, declarou.

O evento é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.

O encontro reúne autoridades, entidades do setor produtivo e especialistas, no modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção do hidrogênio verde no país, alternativa promissora para a descarbonização da economia e para a transição para uma matriz energética mais sustentável.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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