Líder na produção de energia limpa, a Região Nordeste tem vantagens competitivas para se consolidar também na produção de hidrogênio verde. Segundo o presidente do do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Paulo Câmara, os projetos já estão saindo do papel.
“O Ceará, onde o banco tem sede, é também um dos exemplos hoje de memorandos que já foram assinados por empresas que envolvem alguns bilhões de dólares em empreendimentos. Chega a US$ 30 bilhões a cifra de investimentos feitos”, disse na abertura do seminário “Hidrogênio Verde: o combustível do futuro”.
“Isso mostra claramente que as coisas estão acontecendo e discussões como essa, do hidrogênio verde, são fundamentais para que a gente possa efetivamente avançar e fazer com que a próxima década seja uma década de grandes empreendimentos”, completou.
O evento "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro" é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.
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O encontro reúne autoridades, entidades do setor produtivo e especialistas, no modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção do hidrogênio verde no país, alternativa promissora para a descarbonização da economia e para a transição para uma matriz energética mais sustentável.
Em sua apresentação, Câmara destacou que o Nordeste tem registrado um crescimento acima do nível do país. “O PIB (produto interno bruto) do primeiro semestre mostra um crescimento de 50% do PIB nordestino em relação ao PIB brasileiro. São números importantes e essa trajetória de crescimento deve se manter nos próximos anos”, afirmou.
Ele destacou ainda a importância do setor produtivo trabalhar em consonância com a União, estados e municípios. “Qualquer estratégia de sustentabilidade passa por governança, ou seja, tem que ter unidade, e o Brasil está recuperando isso, que foi perdido nos últimos anos.”
Segundo o presidente, o desenvolvimento econômico deve ser promovido com inovação, sustentabilidade e aumento da produtividade. “O Banco do Nordeste está preparado também para esses desafios do futuro e tem uma crença muito grande de que nós estamos no caminho certo para diminuir a desigualdade, reduzir a pobreza e aproveitar as oportunidades”, finalizou.
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