O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, defendeu nesta quinta-feira (26/9) que não há sustentabilidade sem custos viáveis para a tecnologia. Em sua visão, é preciso investir em pesquisa e regulamentação para que o Brasil possa aproveitar a oportunidade da transição energética.
“No final, tudo se resume a custo. Sem custo viável, sem competitividade, não há discurso de sustentabilidade que pare de pé. Isso se dá com desenvolvimento tecnológico, científico, que vai baixar os preços para que eles fiquem viáveis. Mas, também, por uma regulamentação inteligente”, declarou Cappelli durante o evento "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro".
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Cappelli citou que a reindustrialização do Brasil, como foco na transição energética, é prioridade do governo federal atualmente. Ele citou como exemplos os programas de fomento já anunciados, como o Brasil Mais Produtivo, com R$ 2 bilhões em crédito para 200 mil pequenas, médias e micro empresas digitalizarem suas operações; o Programa Mover, com R$ 19,8 bilhões para a indústria automotiva investir em tecnologias verdes até 2028; e Depreciação Acelerada, com R$ 3,4 bilhões para a modernização do parque fabril.
“É um conjunto de políticas articuladas para desenvolver a indústria e fazer essa tão importante transição. Essa é uma questão fundamental do governo do presidente Lula, e temos trabalhado para construir todo um arcabouço que faça com que isso realmente aconteça”, explicou Cappelli.
O evento "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro" é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.
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