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Diretor da Neoernegia fala sobre as muitas possibilidades do hidrogênio verde

João Paulo Rodrigues explicou onde e como o H2V pode ser usado no Brasil. "Hidrogênio verde é mais uma forma para quando a gente fala de eletrificação da economia", destacou

Rodrigues também contou que o custo para o H2V é a energia elétrica e que
Rodrigues também contou que o custo para o H2V é a energia elétrica e que "aqui a gente tem energia renovável" - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O diretor de Relações Institucionais e Governamentais na Neoenergia, João Paulo Rodrigues, explicou, durante participação no evento "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro", nesta quinta-feira (26/9), o que é o Hidrogênio Verde (H2V).

O evento é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.

"Hidrogênio verde é mais uma forma para quando a gente fala de eletrificação da economia. Pegamos a nossa matriz elétrica, que é renovável, e deixamos a participação dela na pizza da matriz energética, que é uma outra matriz, maior", destacou.


Rodrigues também contou que o custo para o H2V é a energia elétrica e que "aqui a gente tem energia renovável".

"Quando a gente fala de hidrogênio verde, qual é o principal custo no mundo? Energia elétrica. 60% do custo do hidrogênio verde é energia elétrica. E aqui a gente tem energia renovável. Embora a gente fale muito que a tarefa está alta, também temos energia barata", afirmou.

Confira o evento na íntegra



O diretor da Neoenergia também enfatizou como o uso de H2V seria benéfico na matriz energética brasileira.

"A matriz energética do Brasil não é predominantemente limpa. É 46% renovável, e o restante é sujo. Onde é que a gente está precisando de hidrogênio verde? É na matriz energética, na coprodução. Existe uma demanda inicial, 54% da nossa fonte é passiva, de alguma forma, de uma melhoria para uma fonte renovável", apontou.

Por fim, afirmou que o foco da utilização de H2V seria na indústria, para diminuir a pegada de carbono. "A gente vê esse mercado, inicialmente, no processo químico e no processo industrial. E no futuro, que eu não sei estabelecer o prazo agora, não é necessário estabelecer. A gente vê também na siderúrgica e no transporte pesado. A gente acredita que a demanda no Brasil, por si só, para a indústria, é mais do que se justifica. A indústria está pronta, a gente tem preço, a gente tem a tecnologia", concluiu.

O seminário "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro" reúne autoridades, entidades do setor produtivo e especialistas, no modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção do hidrogênio verde no país, alternativa promissora para a descarbonização da economia e para a transição para uma matriz energética mais sustentável.

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postado em 26/09/2024 15:40
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