CB.DEBATE

Para CEO da CEB, Brasília pode liderar adoção de energias sustentáveis

Edison Garcia participou, nesta quinta-feira (26/9), da discussão sobre o hidrogênio verde e defendeu que o Brasil precisa decidir se exportará o combustível para o continente europeu

"Brasília é a capital da República. Aqui estão todos os agentes. Esse hidrogênio verde não vai para lugar nenhum se você não tiver uma consciência coletiva de todos os agentes", disse Garcia. - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O CEO da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia, argumentou, nesta quinta-feira (26/9), que a capital federal tem um grande potencial para incentivar a adoção de energias limpas, já que reúne os tomadores de decisão. Citando o hidrogênio verde, disse que não haverá mudanças sem uma consciência dos agentes públicos e privados.

“Brasília é a capital da República. Aqui estão todos os agentes. Esse hidrogênio verde não vai para lugar nenhum se você não tiver uma consciência coletiva de todos os agentes”, declarou Garcia, em participação no CB Debate.

O evento Hidrogênio Verde: o combustível do futuro é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.

Para o CEO da CEB, é preciso fortalecer as agências reguladoras, como a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Porém, é preciso ainda incentivar o interesse do setor privado. “É importante que as verificações sejam muito bem encaminhadas, mas que o meio empresarial se estimule a investir, e aue a indústria consumidora de demanda também, porque não há mercado sem demanda”, enfatizou.

Energia solar em Brasília

Sobre Brasília, Garcia também argumentou que a capital tem um grande potencial para investir em energia limpa, e citou um dos projetos-destaque da CEB atualmente, financiado pelo Novo Banco do Desenvolvimento (NBD), o “Banco dos Brics”.

“Nós estamos construindo uma usina fotovoltaica de 100 a 120 MW. São entre 100 e 120 hectares de placas. Brasília consome, todo o DF, na faixa de 6 GW. A geração de energia solar hoje já chega a 400 MW, com as micro e as minis, residenciais e fazendas. Nós vamos gerar mais 100, e podemos chegar a mais 300 ou 400 MW no futuro”, disse o CEO.

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postado em 26/09/2024 14:03 / atualizado em 26/09/2024 14:12
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