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"É preciso unir desenvolvimento e meio ambiente", diz presidente do Banco do Nordeste

A declaração foi dada na abertura do seminário "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro". Paulo Câmara destacou a janela de oportunidade para a região Nordeste assumir o protagonismo da indústria verde

A estratégia do banco de desenvolvimento, de acordo com Câmara, é focada nos desequilíbrios regionais e é composta por um tripé formado pelo desenvolvimento econômico, inclusão social e meio ambiente

 -  (crédito: Ed Alves/CB/DA Press)
A estratégia do banco de desenvolvimento, de acordo com Câmara, é focada nos desequilíbrios regionais e é composta por um tripé formado pelo desenvolvimento econômico, inclusão social e meio ambiente - (crédito: Ed Alves/CB/DA Press)

Os desenvolvimentos econômico e social devem andar juntos com a agenda da transição energética, é o que afirmou o presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Paulo Câmara. A declaração foi dada nesta quinta-feira (26/9) na abertura do seminário "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro". “Não nos interessa avançarmos economicamente sem termos também todo um alicerce social junto”, destacou.



A estratégia do banco de desenvolvimento, de acordo com o presidente, é focada nos desequilíbrios regionais e é composta por um tripé formado pelo desenvolvimento econômico, inclusão social e meio ambiente.

Acompanhe o evento

“O desenvolvimento sustentável sozinho é capaz de melhorar a economia, melhorar o social, mas ainda falta uma perna, que é justamente o meio ambiente protegido. Esse é o famoso tripé que a gente sempre cultua nas nossas ações e nas nossas estratégias para o crescimento e para o desenvolvimento sustentável da região Nordeste”, afirmou.

“O evento "Hidrogênio Verde: o combustível do futuro" é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento, com patrocínio do Banco do Nordeste, da Caixa Econômica Federal e do governo federal; apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); e apoio de comunicação do Correio Braziliense.

O encontro reúne autoridades, entidades do setor produtivo e especialistas, no modelo de debate, para abordar as potencialidades e desafios para a escalada da produção do hidrogênio verde no país, alternativa promissora para a descarbonização da economia e para a transição para uma matriz energética mais sustentável.

Na ocasião, Câmara destacou, ainda, a janela de oportunidade para a região Nordeste assumir o protagonismo da indústria verde. “O Nordeste brasileiro é uma região que tem se destacado muito nos últimos anos, justamente pelo potencial de produção de energia limpa nesse país”, enfatizou.

“Os grandes empreendimentos e investimentos em estratégias de energia eólica e solar acontecem em estados nordestinos e isso tem repercussão efetiva na matriz energética brasileira e nessa discussão futura da sustentabilidade no nosso país”, emendou.

 

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postado em 26/09/2024 11:10 / atualizado em 26/09/2024 11:19
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