Inflação

Prévia da inflação desacelera em setembro, mas grupo Habitação lidera alta de preços

Segundo o levantamento do IBGE, apesar da desaceleração geral, o grupo Habitação foi o principal responsável pela pressão inflacionária no mês, apresentando uma alta de 0,50%

A avaliação levou em conta mais de 200 critérios, incluindo preços de habitação, transporte, alimentação, vestuário, bens domésticos e opções de entretenimento.  -  (crédito: wikimedia commons David G. Gordon)
A avaliação levou em conta mais de 200 critérios, incluindo preços de habitação, transporte, alimentação, vestuário, bens domésticos e opções de entretenimento. - (crédito: wikimedia commons David G. Gordon)

A prévia da inflação de setembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou uma leve desaceleração, com uma variação de 0,13%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (25/9). Em agosto, o índice havia ficado em 0,19%.

Apesar da desaceleração geral, o grupo Habitação foi o principal responsável pela pressão inflacionária no mês, apresentando uma alta de 0,50%. Esse grupo também teve o maior impacto no índice, contribuindo com 0,08 ponto percentual para o resultado total. 

Além de Habitação, outros seis grupos de produtos e serviços registraram alta no período, contribuindo para a composição da inflação. No entanto, o IBGE não detalhou, neste primeiro momento, quais foram esses grupos e seus respectivos pesos na composição do IPCA-15 de setembro.

O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial e serve como termômetro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que será divulgado posteriormente e é utilizado como a referência oficial para a inflação no Brasil.

O IPCA-E, indicador para o IPCA-15 acumulado trimestralmente, foi de 0,62%, acima da taxa de 0,56% registrada em igual período de 2023. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,15%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%, abaixo dos 4,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2023, a taxa foi de 0,35%.

Principal impacto

Em Habitação, o principal impacto veio da energia elétrica residencial, que passou de -0,42% em agosto para 0,84% em setembro, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1 a partir de 1º de setembro. Além disso, houve reajustes com redução de 2,75% em Belém (-2,52%), a partir de 7 de agosto; e reajuste médio de 0,06% em uma das concessionárias de Porto Alegre (2,81%), a partir de 19 de agosto.

Em Habitação, o principal impacto veio da energia elétrica residencial, que passou de -0,42% em agosto para 0,84% em setembro, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1 a partir de 1º de setembro. Além disso, houve reajustes com redução de 2,75% em Belém (-2,52%), a partir de 7 de agosto; e reajuste médio de 0,06% em uma das concessionárias de Porto Alegre (2,81%), a partir de 19 de agosto.

Ainda em Habitação, destaque para a alta da taxa de água e esgoto (0,38%) após reajustes tarifários de redução média de 0,61% em São Paulo (-0,15%), a partir de 23 de julho; de 5,81% em Salvador (3,02%), a partir de 1º de agosto; e de 8,05% em Fortaleza (5,23%), a partir de 5 de agosto.

 

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postado em 25/09/2024 09:38
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