Moeda digital

Drex: Banco Central inicia segunda fase de testes do real digital

Além da autoridade monetária, outras 16 empresas ou consórcios participam do desenvolvimento das funcionalidades da nova moeda digital, que teve o lançamento adiado para 2025

Até o fim de 2024, o BC ainda receberá novas propostas de candidaturas de interessados em participar da fase piloto do Drex -  (crédito: Rafa Neddermeyer/AgÃ?ªncia Brasil)
Até o fim de 2024, o BC ainda receberá novas propostas de candidaturas de interessados em participar da fase piloto do Drex - (crédito: Rafa Neddermeyer/AgÃ?ªncia Brasil)

O Banco Central (BC) iniciou a segunda fase de testes e desenvolvimento do piloto do Drex, a nova moeda digital brasileira, que está prevista para ser lançada em 2025. Nesta etapa, as instituições que participam dos testes avaliarão a implementação de serviços financeiros, que serão disponibilizados por meio de contratos inteligentes, lançados e controlados pelas próprias empresas participantes.

Serão testados diferentes “casos de uso”, que devem levar em consideração os requerimentos de privacidade exigidos pela lei, como explica o coordenador da Iniciativa do Drex, Fabio Araújo, consultor do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamento (Deban) do BC.

“Também iremos testar o uso de ativos não regulados pelo BC. Para isso, estamos trabalhando em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Outros reguladores também demonstraram interesse em testes de operações com ativos de sua competência, de modo a ampliar a usabilidade da plataforma", afirma Araújo.

O coordenador ainda informa que nas próximas semanas já deve haver início do desenvolvimento dos temas propostos pelas 16 empresas e consórcios participantes do projeto (veja lista de participantes abaixo). Neste caso, os reguladores e instituições poderão discutir as melhores estratégias de implementação e governança dos novos serviços, além de testar o controle de privacidade para cada situação.

Até o fim de 2024, o Banco Central ainda receberá novas propostas de candidaturas de interessados em participar da fase piloto do Drex. De acordo com a autarquia, os selecionados deverão testar a implementação de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025.

Confira a lista de participantes da segunda fase:

  1. ABBC – Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
  2. ABC – Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Google;
  3. B3 – Banco B3, B3 e B3 Digitas;
  4. BB – Banco do Brasil;
  5. Bradesco – Bradesco, Nuclea e Setl;
  6. BTG – Banco BTG;
  7. BV – Banco BV;
  8. Caixa – Caixa, Elo e Microsoft;
  9. Inter – Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
  10. Itaú – Itaú Unibanco;
  11. MB – MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
  12. Nubank – NuBank;
  13. Santander – Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
  14. SFCoop – Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
  15. TecBan – Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e
  16. XP-Visa – XP e Visa.

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postado em 24/09/2024 15:00 / atualizado em 24/09/2024 15:01
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